quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010



O coração branco de Lucana.


Ressurreição de minha vó Ana.


Vendaval em alto mar.

Praia do Sargaço após a chuva.


Para brutal vos adorar,
ó ondas de salgada branca espuma,
eu vos caço num estado de óbvia distração.


Lenta a experiência dos poços profundos.


Escutar os tangos poeirentos
na vitrola marinha.


Às vezes à noite os ciprestes me acordam.


A moça de cabeleira laranja
vence o monstro marinho,
molhada de orvalho e luar.


A casa branca do aedo.


Aquelas qüilas águas trans
ou aquelas águas tranqüilas.