quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Carleton E. Watkins, 1881



Vou acordar a chuva.

Antes de entrar em seu quarto, umedeço os dedos na água do aquário e passo por seus gatos molhados. Na casa da chuva, até as plantas do jardim são de água.

O véu que a cobre é de fina organza líqüida.

Logo que a vi, ela estendeu os braços e, para minha surpresa, antes de me pedir um beijo, pediu foi um copo, um copo d’água.



2 comentários:

nydia bonetti disse...

Que lindo isso. E a tua seleção de fotos é genial. Abçs.

marlene edir severino disse...

Karl,
Adorei teu poema: um beijo molhado
pra ti!

marlene edir severino