terça-feira, 9 de novembro de 2010

Anônimo, 1933




MARCA D’ÁGUA

E todos os jardins suspensos do fundo mar
se curvaram
quando ela passou.

Se ela te abraça é uma semana de barcos.
Pertence a quem não marca seu céu.
Onde não enraíza espelho: ali ela respira.

Sua essência marinha não erra ponta de cardume.

Abana o azul com leque.

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