sexta-feira, 27 de março de 2009

No dia seguinte estava Juan ansioso por ter ao pé de si a mais bela espanhola do Casino de los Toros. Convidou o vento a ir com ele ao bairro de Carrancal, à noite, para chupar umas ancas, beber tequila, comer flores.

Pegam o tílburi e, no caminho, percebem – Juan e o vento – que árvores passam por eles, desesperadas, sempre desesperadas as árvores.

Agora, se estão bem aqui, diante do Casino de los Toros, é porque não ficaram em casa e já solicitaram ao garçom que os apresente às mulheres.

Juan não aceita a loura, mas aceitou a espanhola, uma verdadeira princesa da Babilônia. Felizmente, lembrou-se da promessa que a si mesmo fizera de ser forte mas terno com as mulheres.

Foi jantar e devorou cada fio de cabelo da espanhola. O vento a tudo espiava, sem pênis, e por isso se enforcou.

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