quinta-feira, 19 de junho de 2008
ILHA DO PACÍFICO
Em Moloc ravinas, estrelas na correnteza )))))))) tilápias flutuam, e para quê tantas? Em Moloc céu de vento. Aqui, Ivan --- o dulcíssimo --- investiga no Livro Sagrado: nenhuma pérola, nenhum espírito suaviza. Só o que suaviza é a voz da tilápia na correnteza, voz entre ravinas, estrelas.
Em Moloc ravinas, estrelas na correnteza )))))))) tilápias flutuam, e para quê tantas? Em Moloc céu de vento. Aqui, Ivan --- o dulcíssimo --- investiga no Livro Sagrado: nenhuma pérola, nenhum espírito suaviza. Só o que suaviza é a voz da tilápia na correnteza, voz entre ravinas, estrelas.
Vi um funeral tão pobre, que não havia nem mesmo o morto no caixão. Quem vinha atrás chorava. Eu também chorava, sem saber porquê, no meio da névoa. Escuto um fragmento de Miguel Torga: "Casta, orvalhada da mesma frescura que humedecia a fruta nos meus pomares, eu acordava de uma grande noite de sono e de sonho". Sabiam os gregos que o sonho é uma astúcia da vigília. Quando se estilhaça o espelho do significante e se penetra surdamente no evento da palavra.
Assinar:
Postagens (Atom)